'TUBARÃO'
Vi um tubarão,
Falando verdades.
Com suas serras pontiagudas,
Mostrou me o impulso,
E a punição
De se perfurar um olhar
Engana se com o vinho e o amigo truculento.
Mero algozes que nos ludibriam com suas farsas mesquinhas.
No fundo, são lobos avarentos e sem personalidades.
Não é à toa que mesclam solidão e abandono..
'O amor é meio louco, meio lúcido.
Nós o carregamos na intensidade que podemos compartilhar.
Cada qual com seu peso, mas sem medida exata.'
'Sou
//Mudo//
//Mundo//
//Confuso//
//Patético//
//Hermético//
//Concomitante//
//Escuridão//
//Horizonte//
//Imensidão//
'
'Recebi um abraço pela manhã e a vontade era disseminá lo.
Um simples abraço deixa o dia mais ensolarado e radiante.
Não deve ficar na gaveta, empoeirado.
Deve ser repassado, para que outras pessoas se contagiem e compartilhem '
Singular e exuberante como as flores que, preenchidas de sentidos para exalarem, deixam um perfume de beleza.
Levada pelos ventos, e forte na sua essência
'JANELA II' [Fragmentos ]
Bebe se uma tequila,
a fome é lembrar dela:
pobre vida!
Na madrugada ornamentando sequelas.
Recriando canções,
há de se sonhar com elas,
bravejando capelas,
sons oblíquos,
imensidão que não se vê.
A janela só tem sentido fechada
"Nascemos com o choro e morremos agonizando.
Precisamos aprender a viver e a morrer pacificamente"
Risomar Silva
E quando eu ficar mais velho, que minhas dores sejam acalmadas pelo verde e o ar puro que ainda restam
GRAMÁTICA
Fi lo obliqua,
substantivada.
Substitui lhe pronomes.
Ei la agora objeto indireto,
intransitiva.
Complemento nominal.
Verbo sem ligação.
Voz passiva
"Suga me como um livro de romance e re/façamo los diariamente a última página.
Até que o 'sempre' permaneça, rodopiando duas vidas em uma "
"Esquarteja meus sonhos na varanda, tal qual um olhar, diluído em arco íris.
Elucida minha procura lesiva "