Ricardo V. Barradas

A atmosfera e os locais da arte e da cultura na sociedade contemporânea à partir da gestão cultural deixa de ser tão artística, filosófica, educacional e estética para se tornar paulatinamente um meio e ferramenta da administração econômica, politica e financeira pública e privada.

A indiferença e o silencio perante o obvio revela silenciosamente a incompetência.

Dizem pela vida que na verdade ninguém muda de uma hora para outra, só tira férias por um determinado espaço de tempo quando assim lhe convém.

A imprensa livre e a liberdade para o jornalismo investigativo são sempre dois pilares fortes que sustentam o exercício pleno da verdadeira democracia.

Toda comunicação, expressão de massa, imprensa e jornalismo nunca podem ser partidários ou unilaterais.
Se assim o fazem não passam de propagandistas corrompidos de um marketing politico vendido longe de toda realidade e liberdade.
Cabe a imprensa livre ser os olhos, os ouvidos e a boca de um povo.

Todo homem maduro se apaixona fácil pela mulher nova e safadinha.
A relação flui fácil mas para perdurar cabe a ela exaltar que se apaixonou pela experiencia e intelectualidade, dele, para que qualquer homem mais velho historicamente avarento e pão duro torne se alegremente um contumaz e feliz generoso.

Existe um universo bipolar muito tênue entre a boa criação de uma obra de arte e o manejo profissional da técnica expressiva utilizada pelo artista criador.A plataforma é sempre o local vazio ou repleto mas comum.A temporalidade e o movimento é do fim, do meio ou do começo pois não existem medidas nem planejamento para nos aproximarmos da perfeição.

É papel do governo federal e da sociedade civil organizada proporcionarem as devidas correções profissionais e promoverem novas oportunidades educacionais com o sistema de cotas sócio raciais mas com os devidos e efetivos acompanhamentos.Só diz não a esta política, quem nunca sentiu fome calado tendo que sorrir por esperança e crer em dias melhores.

Cabe a Sociedade Civil cultural, intelectual e cidadã dividir no mesmo compasso com o Estado Cultural, o cívico dever da responsabilidade na preservação e guarda do patrimônio histórico, artístico, cultural e identitário nacional, pertencente a todo o povo brasileiro para as novas soberanas gerações.

Eu sou civil, pipa avoada, contador de história e revolucionário.Nunca fui e nunca gostei dos iguais sou da família dos diferentes.
CDF não preferi ficar no fundo da sala com os repetentes.
Afinal nunca tive patrão, aprendi a tocar violão de ouvido, a cobra venenosa que me mordeu morreu ela, e quem ganha na briga de rua é o primeiro que dá o primeiro tapa,e sai correndo por que rostinho que mamãe beijou vagabundo nenhum põe a mão.

A energia criativa verdadeira em qualquer plataforma vem sempre impregnada de inventividade, ilusão e superação.

As melhores, as mais eficientes e completas respostas para o Brasil são aquelas encontradas dentro de nossa unica e rica diversidade.
Os teóricos modelos acadêmicos estrangeiros não nos servem na verdade, confundem, só nos atrapalham..

O carnaval brasileiro não é mais uma festa pagã e profana nacional a muito tempo.
O carnaval é hoje, reconhecido mundialmente como uma cultura e uma industria criativa gigante, madura e espetacular com reputação internacional de ser um dos mais belos entretenimentos do planeta.

Segundo os principais modelos adotados pela economia mundial na globalização existe hoje em todos os lugares do planeta, cada vez menos empregos e dentro das industrias criativas cada vez mais trabalhos.Cabe aos profissionais de todas as áreas fecundarem novas e diferentes especialidades.

A herança, o objeto e o legado artístico e intelectual é da família mas na grande maioria das vezes, erra o artista que permite a nociva mistura do emocional e amoroso familiar funcional dentro do seu processo criativo profissional.