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Ricardo V. Barradas

A vida plena só existe se vivemos todos os movimento na plenitude do amor.
Pode se até optar pelo celibato familiar por um falso sentimento que nos distancia da geração de filhos, por um temerário pensamento de ter medo de sofrer, por acreditar impunemente que é uma forma mais fácil e segura de ter defesa emocional.
Um antidoto ineficaz para a nossa falta de estrutura pessoal que cegamente crê que não se é capaz de suportar a maior e a mais natural lei da vida que diz que tudo que um dia nasce, floresce, e algum dia terá a sua hora de partir, morrer ou transformar se no estrito sentido de outra forma para alguma pouco conhecida dimensão.
Contudo, mesmo assim o decreto da existência permanece, onde diz, sem o amor, tudo que existe não vive.
E na falta de amores ardentes e de filhos e de filhas impossíveis amamos de forma singular e muito mais amorosa nossos amigos, amigas, animais e plantas, como uma segura conjunção de escolha familiar, de conviver e de lar.
Como se fosse possível ter controle por escolhidas doses homeopáticas do quanto se pode querer e do onde ou até se deve gostar prudentemente frente ao infinito e indomável universo do amor.
Ledo engano, não será por meio deste tolo, equivocado, indefeso, inexato e mascarado método de administração de sentimento que a vida será diferente.
Na verdade não se consegue prender o oceano dentro uma pequena caixa de sapatos, por mais bonita que lhe pareça.
Mesmo aquele que vive pelo torpe código da morte é pelo amor doente e triste que sobrevive.
Sem amor, nada existe.
Não há vida sem amor e a distancia optativa dele nos torna cada vez mais tristes, doentes, frágeis e indefesos perante a imutável e natural lei da vida.
Há vida plena só onde existe amor.