É, eu tenho a mente inquieta e o coração faminto.
Tenho sede de viver, sede de sonhar, sede de amar.Eu quero.
Quero mais cor, mais brilho, mais intensidade.
Quero mais insanidade, mais aventura, menos preocupação e um pouco de irresponsabilidade.
Quero menos palavras e mais ações
Quero ouvir você cantar no meu ouvido, gestos inusitados num dia comum, quero perder o fôlego, quero um amor sem sentido, quero voltar pro século XVIII, quero mais romantismo.
E então ela se deu conta de que não era dele que sentia saudades.
Mas de quem ela era quando estava com ele.
Sim, sentia saudades do próprio eu.
E tem dias que a nossa maior certeza é a ausência de certezas.
E a maior vontade é de se render à vontade de não pensar em nada, não fazer nada.
Mas depois passa.
Sempre passa.
Ainda bem que passa.
Há momentos em que eu sinto que minha vida é um quebra cabeça que nunca será completado.
Mesmo que tudo daqui em diante dê certo, mesmo que eu consiga encaixar todas as peças, ele nunca será finalizado, sempre vai faltar a sua peça.
A sua presença.
Vai faltar você.
Ela não teme.
Não teme o inesperado, o desconhecido, nem a desilusão.
Ela se ‘joga’ mesmo, de olhos fechados e sem pára quedas.
Seu lema é que a vida, de tão rara e curta, deve ser vivida por inteiro.
Sim, ela alimenta expectativas, dá mais do que recebe e sonha alto.
É engraçado como, na vida, há pessoas que não gostam do seu jeito mas que, por algum estranho motivo, se mantêm sempre por perto.
Eu cuido para manter longe todos aqueles não me fazem bem.
Não sei forçar sorriso, gentileza e, muito menos, amizade.
Mudança é uma questão de vontade.
Chega uma hora em que não adianta tentar ajudar.
Se a pessoa escolhe seguir o caminho contrário e mais doloroso, nada podemos fazer.
Se ela desiste de lutar, o jeito é desistir de ajudar.
O homem tem uma mulher no exato momento em que ele a faz se sentir especial, única.
Felizes são aqueles que sabem disso.