Voltando pra casa com uma chuvinha acariciando meus ombros.
A terra molhada exala vapores e nostalgia.
O plantel sorri.
Os pais da desonestidade cínica agora erguem bastiões à moralidade.
Olvidados estão de sua década de corrupção e iniquidades !
Um sapo será sempre
um sapo.
Princesas, imaginário,
ideário,
desejos, beijos
não mudam isso.
Um dia a gente acorda
e vê tudo desbotado.
Era apenas sonho.
É sempre importante externar opiniões.
Sem diversidade viveríamos encarcerados
em ignara redoma.
Com lentes
ou sem elas
é preciso que enxerguemos possibilidades.
Fanatismos
só nos deixam à mercê da quimera.
Boi meu
morreu.
Tristeza besta que
me deu.
Cascavel enganou o santo
e ofendeu.
Asseverou o compadre
Alceu:
Antes ele
que eu.
Verdades definitivas
não existem mais
nesses nossos dias efêmeros.
E todo o ódio
e mal
tendem a retornar
donde vieram.
Olhos no vazio escuto meu coração dissonante, nostálgico de passados e esperança..
O relógio bate vagaroso e eu me pergunto o que faço com essa solidão desandada
Sono intermitente e esse vazio continua.
Preciso parar de contar nuvens
e escolher logo outro caminho..
Roseta de doze pontas.
Rodeio que começa num vórtice de emoções,
de possibilidades.
Um escocês vai sair da caixa,
logo.