Para chegar onde cheguei, tive que ser forte, aliás tive que aprender a ser forte e para isso passei grandes tempestades, engoli muita coisa, esqueci outras, passei por cima de tantas e tantas outras.
Em determinados momentos me vi obrigada a construir meu próprio muro e ser a minha própria muralha.
Se não bastasse, fui obrigada a andar de salto alto com todas as pedras que tinham meu caminho e ainda a driblar todas as outras que me foram aremessadas.
Ensinei meus ouvidos a ouvirem somente aquilo que interessava e que fosse util, ensinei minha boca a falar somente o necessário e quando fosse realmente necessário, meus pensamentos Guardei, ocultei e escondi em um compartimento onde só eu e Deus temos acesso.
Por isso caro (a) amigo (a) não me julgue e nem aremesse pedras, você não viveu o que eu vivi, você não passou o que eu passei, você não sabe o quanto eu tive que combater para chegar até aqui e nem mesmo sentiu na pele o que eu senti.
Antes de você falar de mim, volte no tempo e faça a mesma estrada que eu fiz, ai sim, você terá condições de dizer algo a meu respeito.