"Estações "
Tem noites frias,dias quentes,e no fim de tarde de verão sempre cai uma tempestade para regar as plantas e lavar nossa alma,e como não esquecer do outono As folhagens caindo das árvores e beijando as calçadas da minha cidade
E como não lembrar do nosso passado Das pessoas que já foram embora da nossa vida mas nunca foram apagadas do nosso coração Como apagar da nossa memória as coisas que desperdiçamos Como apagar da nossa memória as palavras que tinham de ser ditas Poemas de amor que nunca foram escutados,perdões que tinham de ser ouvidos,como apagar da nossa memória as palavras que tinham de ser ditas Dos abraços que tinham de ser abraçados mas que nunca se encontraram
Às vezes temos aquele medo bobo,preferimos aceitar o medo como desculpas para não se machucamos denovo,não sei se é covardia da nossa parte ou ignorância nossa,a nossa memória não é borracha que apaga o que da pra ser apagado,sempre o passado volta,lembranças as vezes são lembradas,em noites frias,ou dia quentes,no fim de tarde de verão,ou no final do dia de um domingo de outono,nossa memória viaja e ler denovo os capítulos do livro da nossa vida,e as vezes sem querer ler uma página que nunca existiu em nossas vida,não sei já cair no abismo que pensei que nunca cairia