Poesia é explicar algo que não se vê, para que ninguém entenda, e ainda sim, ser capaz de inventar um mundo novo dentro de cada pessoa, onde tudo é claro e real.
Ela sonha que o mundo floresce, que ninguém entristece, e que o amor cresce:
Em cada canto, de terra, de mato, de flor e de pranto.
Que o pensamento navegue, o tempo carregue, porque a vida segue:
De respiro em inspiro, por ar, por chão, entre sopro e suspiro.
Ou talvez seja eu quem não me reconheça, e nem ao mundo a minha volta.
Entre mim e minha imaginação eu enlouqueci, e voltei a mim tantas vezes, que não me é possível distinguir mais o que é o que.
Houve um dia em que todos os versos de amor fizeram sentido, houve outro em que todos os de desamor fizeram.
Hoje, fazem sentido aqueles falam sobre apreciar a bela leitura.
Que de nós,
o sofrimento seja afastado,
para o mais longe possível.
E a dor,
que não puder ser levada,
que seja então vivida,
como lição que passa,
e depois, ao pensar se diz:
Foi pena, mas valeu,
foi pena que valeu,
valeu a pena,
e aprendi.
Ter vivido uma determinada vida até ontem, não te impedirá de começar uma nova vida hoje.
Entregue se, permita se surpreender: O novo viveu todos os dias dentro de você.