As meditações sobre a morte (género Pascal) são feitas por homens que não têm que lutar pela vida, de ganhar o seu pão, de sustentar filhos.
A eternidade ocupa aqueles que têm tempo a perder.
É uma forma do lazer.
Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo.
Toda pessoa espera por um milagre de sua mente, de seu corpo, de outras pessoas ou, simplesmente, dos acontecimentos.
A morte é a união da alma e do corpo, dos quais a consciência, o estado de alerta e o sofrimento são a desunião.