Em última instância, o combustível de todo companheirismo, seja num casamento ou
numa amizade, é a conversa.
" Escolho meus amigos pela sua boa aparência, meus colegas pelo bom caráter,
os inimigos pelo bom intelecto ! "
Escolho meus amigos, pelo belo aspecto, os conhecidos, pelo bom gênio e os inimigos, pela inteligência.
Não há necessidade de muito escrúpulo na escolha dos desafetos.
Não tenho nenhum que seja tolo.
Deles [amigos] não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila, tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
O passado sempre poderia ser anulado.
O arrependimento, a negação ou o esquecimento poderiam fazê lo.
Mas o futuro era inevitável.