Não desejamos coisas fáceis.
Desejamos coisas grandes, coisas ambiciosas, fora de alcance.
Desejamos porque queremos ajuda e estamos assustados, e sabemos que talvez pedimos demais.
Ainda desejamos, porque às vezes eles se realizam.
Descobertas não acontecem por causa da medicina.
Elas acontecem porque alguém tem medo de parar de tentar.
O corpo humano é projetado para suportar perdas.
E se adapta, assim não precisamos do que perdemos.
Mas, às vezes, a perda é muito grave, e o corpo não consegue suportar sozinho.
Chega um momento que é mais do que um jogo e aí ou você dá um passo pra frente, ou dá as costas e vai embora.
Eu poderia desistir, mas aí é que está: eu adoro o campo onde eu jogo.