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Max Lucado

A Oração de Maria
Deus.
Ó Deus infante.
O mais precioso filho do céu.
Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça.
Durma bem.
Durma bem.
Banhado pela fresca da noite cravejada de diamantes.
Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto.
Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro.
Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei protegê lo.
Descansem bem, mãos pequeninas.
Pois apesar de pertencerem a um rei, vocês não tocarão o cetim, não possuirão ouro.
Não pegarão numa pena, não guiarão um pincel.
Não, suas mãos pequeninas foram reservadas para obras mais preciosas:
tocar a chaga viva de um leproso
enxugar a lágrima triste de uma viúva,
agarrar se ao chão do Getsêmani.
Suas mãos, tão minúsculas, tão ternas, tão brancas fechadas hoje em forma de punho infantil.
Elas não foram destinadas a empunhar um cetro nem abanar do balcão de um palácio, mas reservadas para o cravo romano que irá pregá las numa cruz romana.
Durmam bem, olhos pequeninos.
Durmam enquanto podem.
Pois logo virá a claridade e você vai ver a confusão que fizemos do seu mundo.
Verá nossa nudez, pois não podemos ocultar nos.
Verá nosso egoísmo, pois não podemos dar.
Verá nossa dor, pois não podemos curar.
Ó olhos que verão o abismo escuro e seu terrível príncipe durmam, por favor, durmam; durmam enquanto podem.
Fique quieta, boquinha pequenina.
Fique quieta boca pela qual falará a eternidade.
Língua minúscula que em breve chamará os mortos,
que irá definir a graça,
que silenciará nossa insensatez.
Lábios de botão sobre os quais paira um beijo de estrelas concedendo perdão para os que crerem em você, e de morte para os que o negarem fiquem quietos.
Pezinhos pequeninos que cabem na palma de minha mão, descansem.
Pois passos difíceis estão à sua frente.
Sentem o cheiro do pó das estradas que terão de palmilhar
Sentem a água fria e salgada sobre as quais andarão Recuam ao sentir o prego que terão de suportar Temem a descida íngreme pela escada em espiral até o domínio de Satanás
Descansem, pezinhos pequeninos.
Descansem hoje para que amanhã possam andar com poder.
Descansem.
Pois milhares irão seguir os seus passos.
Pequeno coração coração santo bombeando o sangue da vida através do universo: quantas vezes iremos quebrantá lo
Você será dilacerado pelos espinhos de nossas acusações.
Você será devastado pelo câncer do nosso pecado.
Você será esmagado pelo peso de sua própria tristeza.
E será traspassado pela lança da nossa rejeição.
Todavia nesse ato de traspassar, nesse último rompimento de músculo e membrana, nessa precipitação final de sangue e água, Ele irá encontrar descanso.
Suas mãos serão libertadas, Seus olhos verão a justiça, Seus lábios sorrirão, e Seus pés o levarão para casa.
E ali descansará de novo desta vez nos braços do Pai.

Escolho o amor
Nenhum fato justifica o ódio; não há injustiça que justifique amargura.
Escolho o amor.
Hoje amarei a Deus e o que Ele ama.
Escolho a alegria
Convidarei o meu Deus para que seja o Deus da circunstancia.
Recusarei a tentação de ser cínico a ferramenta do pensador preguiçoso.
Recusar me ei a ver as pessoas como nada menos que seres humanos, criados por Deus.
Recusar me ei a ver qualquer problema como nada menos que uma oportunidade de ver Deus.
Escolho a paz
Viverei o perdão.
Perdoarei para que possa viver.
Escolho a paciência Negligenciarei as inconveniências do mundo.
Ao invés de amaldiçoar aquela que tenta tomar o meu lugar, convidá lo ei a fazer isto.
Não reclamarei a longa espera, mas agradecerei a Deus pelo momento de oração.
Ao invés de cerrar meus punhos face a novas designações, enfrentá las ei com alegria e coragem.
Escolho a generosidade
Serei generoso para com os pobres, por estarem solitários.
Generoso para com os ricos, por estarem temerosos.
E generoso para com o mau, pois é assim que Deus tem tratado a mim.
Escolho a virtude
Prefiro ficar sem um tostão a ganhar algum desonestamente.
Serei negligenciado para não ser jactante.
Confessarei antes que seja acusado.
Prefiro a virtude.
Escolho a fidelidade
Hoje cumprirei minhas promessas.
Meus devedores não lastimarão sua confiança.
Meus associados não questionarão minha palavra.
Minha esposa não questionará meu amor.
E meus filhos nunca temerão que seu pai possa não retornar ao lar.
Escolho a mansidão
Nada pode ser vencido à força.
Escolho a mansidão.
Se levantar a minha voz, que ela possa ser apenas em louvor.
Caso cerre meus punhos, que seja em oração.
Caso dê uma ordem, que seja apenas para mim mesmo.
Escolho o autocontrole
Sou um ser espiritual.
Após a morte desde corpo, meu espírito subirá.
Recuso me a permitir que a podridão domine o que é eterno.
Escolho o autocontrole.
Ficarei embriagado apenas pela alegria.
Comovido apenas pela minha fé.
Serei influenciado apenas por Deus.
Serei ensinado apenas por Cristo.
Escolho o autocontrole.
Amor, alegria, paz, paciência, generosidade, virtude, fidelidade, mansidão, autocontrole.
A estes submeto meu dia.
Caso seja bem sucedido, louvarei a Deus.
Se falhar, buscarei sua graça.
E então, ao anoitecer, colocarei minhas cabeça sobre o travesseiro e descansarei.