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Max Diniz Cruzeiro

Embora minha filosofia pondere Deus como um ser vivo,
acredito que cada ser humano tem uma parte Divina dentro de si,
cujo elo simboliza essa amplitude de um Deus vivo.
A todos que se somam dentro do mesmo esforço comum e coletivo,
para dotar a humanidade de um carácter unificante,
trás para a memória da humanidade,
nesta doce manifestação de sobrevivência da espécie
no seu ideal de eternização de nossos corpos e alma
de forma celestial.
Temos uma essência celestial anterior a concepção terrestre,
Temos uma essência rica de experimentação na casa celestial,
Se hoje somos seres imperfeitos nossa forma não está a deriva,
está apenas transmutando sua essência à medida que as transformações físicas
permitem nos absorver os conceitos eternos.
Sim, foi se embora o passado remoto que não éramos eternos.
Nada, a não ser um desejo coletivo é capaz de corromper a alma.
Aniquilar uma alma é a maior profanação que alguém ousaria fazer.
Pois feriria o princípio da unidade.
É como se uma parte fosse arrancada de nossa essência,
de nossa memória, de nossa forma de agir.
Não se constrói a felicidade quando uma parte nos falta,
Tem que novamente moldar o barro para que a parte que falta possa ser reconstituída,
para fazer com que essa essência desabroche para a eternidade.
Não existem santos, anjos, demônios, existem aprendizes nesta grande vereda da vida,
todos merecem um recompor de sua essência,
não importa o tipo de vaso, os cacos devem ser fusionados para que a verdadeira essência reluza.
Tiramos as impurezas as vezes que nos entristece quando elas teimam em grudar nas arestas,
mas a cada dia temos a certeza que limpar o vaso nos fará a cada dia nos sentirmos bem
porque ele deixa a essência translúcida ao replicarmos os valores da alma.
Com passos sólidos para a paz celestial,
São os votos a todos os seres que compartilham o mesmo espaço tridimensional.
Max Diniz Cruzeiro
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Conto: Maria de Madalena
Éis que um dia estava uma mulher que fora encontrada de posse de muitos homens.
Homens de bem, alguns enamorados por outras mancebas e alguns casados.
E no ano 30 antes de Cristo a lei era dura e severa.
E a mulher fora levada para um profeta que estava na região para que fosse julgada e condenada ao apedrejamento.
O sábio ouviu todas as testemunhas, os homens que se envolveram com aquela mulher alegaram que foram atraídos por sua impureza e seus feitiços, as mulheres dos homens que deitaram com Madalena desejavam na realmente que fosse apedrejada.
Então o sábio perguntou: onde está a adúltera E todos apontaram para o chão, com as pedras na mão prontas para o apedrejamento, em direção à mulher que estava em prantos.
E novamente o sábio perguntou onde está a adulteração E todos novamente apontaram para a mulher que estava no solo chorando.
Suas lágrimas caiam aos pés do pensador que parou por uns instantes e disse para a multidão:
“Quando cada um de vós se comprometeu amar uns aos outros em sinal de respeito ao Criador ao menos pararam para refletir nas consequências que a adulteração do pensamento levaria a própria destruição do ensinamento
O que fez esta mulher além de apenas amar
Eu vejo em seus rostos adulterados pela expressão de um pensamento que induz ao ódio e que visa à destruição do próximo quanto àquilo que jorra incompreensão.
Quem realmente adulterou o propósito divino Aquela que entregou o corpo em sinal de amor ao próximo ou aqueles que modificaram o seu propósito inicial na interação com o criador
Então que assim seja proferida a sentença.
Aquele que não tiver em sua face adulterado o propósito verdadeiro do amor que julgue esta mulher pelos crimes que a ela foram imputados, “
E um a um saíram todos sem que uma pedra sequer fosse lançada.
Autor: Max Diniz Cruzeiro
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Como diria o mestre: "Amai uns aos outros como eu vos amei"; "Amai a Deus sobre todas as coisas e o Próximo como a ti mesmo"