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Massáo Alexandre Matayoshi

Represa De Mágoas
No interior de um sorriso feliz represando um triste nos frisos da pele enrugada e esticada se perfaz um ingrato consigo mesmo, iludido pela transparência ofuscada da mentira e da desonestidade em seus sentimentos açoitados.
A base dessa ilusão são os singelos exemplos de força e sobrevivência buscados em momentos, em sons ensurdecedores onde o não tão inocente se arma para ser o próximo.
Em nossos reflexos desviamos o olhar para onde nossos olhos não enxergam, mas veem.
Analisamos erros e oportunidades achando que perdemos de ganhar e ganhamos de perder, de vencer ou concorrer.
Olhamos para frente e não nos vemos lá, ou quem sabe sim, mas como, com quem e de que forma
O melhor a fazer é curtir o momento, viver o tempo como se fosse o último, assim nos embriagamos sem álcool, onde o tempo nos passa e ultrapassa como em movimentos motores vistos pela sua janela.
Arbustos, árvores, pedras e sinais ficam para trás, deixando não rastros, mas evidências de que por ali passei.
Com um pouco mais do passar do tempo percebo que nunca perdi nada, nem mesmo deixei de aproveitar algo, pois as pessoas apesar de deformações e formações são as mesmas.
O que pensava ser bom se torna simples, o doce se torna inverso, e tempo perdido sinônimos daquilo que nunca fiz nem nunca tive.
Agarrar momentos é como apertar o líquido, o vento, areia e o pó, podemos tentar, mas se vai assim como veio e seu ciclo percorre linhas circulares.
Quero chorar quando sentir dor, berrar quanto meu fôlego suportar e minha garganta raspar.
Quero me afinar em gargalhadas, deitar e suspirar passando minhas mãos sobre meu lençol.
Quero olhar para as paredes e sentir a liberdade e a inocência mental da honestidade em meus momentos seja ele qual for ou onde quer que seja.
Não anseio por choros de lamentações nem sorrateiramente declino meu pensar em cargas passadas, mas endureço as vigas que sustentam minha vida, e essa mesma razão desenharei em cima daquilo que um dia me derrubou.
Não quero momentos, nem distância daquilo que me fez mal, muito menos quero ser aquilo que serei sem as cores que me borraram.
Posso não mudar o que passou, mas posso unir experiências boas e ruins, fortes ou fracas para reescrever minha história, pois o passado é imutável, mas o meu futuro é inquieto.
Autor Massáo A.
Matayoshi

Dezenas de anos sobrecarregam nossas vidas em sentidos alternados de propósitos, queremos sorrir, vivenciar o hoje, exercitar a felicidade dentro de cada um de nós pisando em galhos secos e frágeis de querer algo ou alguém.
Ultrapassamos o amor e os sentimentos valorosos e sinceros contidos dentro de cada um pelo simples prazer de ter algo, esse algo que aos olhos alheios nos transformam naquilo que queriam ser ou desfrutar.
As delícias do bem vestir, alimentar e se produzir confortam a alma e entretêm a ânsia de estar ao lado de quem realmente precisamos, sufocando o amor e embriagando a falta do ar que precisamos respirar.
Meias verdades são como mentiras divididas ao meio onde a parte que mais se destaca é a fantasia de estar vivenciando realmente aquilo que a matemática nos resultou em valores positivos.
Olhar por detrás de suas costas na comparação do ontem com o hoje poderemos compreender que foi a melhor escolha, mas ao olharmos a frente o alvo se expandira, pois o acertar depende da emoção do querer agir.
Lado a lado compreende dois onde o mancar de um se oferta o ombro do outro.
A culpa presumida direcionada ao outro demonstra não o fracasso de si, mas a falta de percepção para entender e estender as mão e caminhar juntos seja com tropeços ou pedradas pois o "bater não é mais importante do que aguentar as pancadas da vida".
Nesse mundo as bagagens adquiridas materialmente não se elevam com sua alma, mas as deixamos para compactuar para brigas e frustrações.
A vida vivida com a exatidão de um sentimento completo com seus defeitos e qualidades é o que lapida a vontade de partir com um sorriso aos olhos sem as desculpas que nossa alma implorara pelo perdão de quem ficou preso nas grades de um momento que terminamos quando deveríamos ter continuado.
Infelizmente, palavra de risco para quem é feliz, podendo por ela passar como a uma ponte sem fim que nunca se alcança a extremidade oposta.
Uns passam por ela impulsionados pela determinação de ter feito a escolha certa, mesmo com as cargas do prejuízo lavando seu rosto em suas lágrimas calma, mansa e silenciosa.
Viver a dois como casal é tudo e mais além do que palavras podem descrever.
Chegamos a querer mudar de companhia quando devemos mudar as atitudes que se reprisarão com o próximo e seguintes.
Buscar alternativas alheias também não é a melhor forma de usufruir o sorriso da paz interna, pois o vazio da culpa que nos vem após não paga o preço tão alto do ferir quem nos ama.
Erguer as mãos ao céu com pedidos de uma mudança depende de um gesto seu pois a quem pede aos céus não fará por ti o que com vontade realizaria só.
Não culpe criador e criação por fracassos, suas escolhas determinam quem você é e a quem se tornou.
Não troque de alguém por alguém, seria seis por meia dúzia e voltara ao ponto de onde sempre parte nunca atingindo a chegada.
Olhar para o exterior de alguém é superficial, sentimentos são abstratos e o amor também.
Olhe para si e veja que o espelho reflete aquilo que você maquia mas o interior de cada um vive o sentir e esse sentir não se reflete em matérias mas em quem esta ao seu lado.
Se deseja tanto ser feliz esvazie seu ego e seu orgulho e acaricie o sentir de quem esta sempre ao seu lado valorando quem essa pessoa é e poderá ser com você ao seu lado.
Lembre se que tudo que nosso corpo quer nunca se assemelha ao que nosso interior deseja, e o que mais ele nos implora é por descanso e paz de espírito e isso você sempre teve apenas precisa ver e não apenas olhar.

Rompendo A Inércia Do Destino
Percebemos o quanto estamos tristes e ausentes de felicidade quando sorrimos por tudo aquilo ou aqueles que por uma simples distorção de entendimentos dúbios nos arrancam um sorriso.
Ou quando nosso coração disparam em cenas fictícias sentimentais com finais felizes ou que até mesmo as que poderiam haver.
Pintamos um final nas vidas alheias repletas de possibilidades do encontro com a real felicidade, mas nos esquivamos de delinearmos um único e simples caminho para o nosso próprio sucesso, seja ele profissional, educacional ou sentimental latente no interior da vontade.
Será que devemos mesmo agradecer ao nosso bom Deus por tudo aquilo que temos sem reclamar ao compararmos com quem menos se tem Reclamar nem sempre é quebrar os pratos que nos alimentamos, mas um lance em que acordamos de um sono profundo de fracassos, que ao erguermos os braços decidimos lutar, prosseguir mais um pouco deixando a inércia do destino caminhar de acordo com nossa vontade e não com os procedimentos preparados pelo o que a vida tem a nos oferecer.
Olhar para si ou ao redor e se contentar com o que se tem, é por fim a uma vida repleta de possibilidades previsíveis de conquistas infindáveis.
Se pararmos para pensar, poderemos prever prejuízos mas nunca os ganhos, porque os ganhos independem de aceitação mas as perdas sim.
Ao se comparar com algo ou alguém, se sinta capaz em conseguir algo semelhante, não idêntico, mas algo melhor ou equivalente pois a força de cada um não se aumenta com exercícios físicos mas intelectuais.
Decidir uma vida pode concluir uma geração e o deixar de fazer quando se deveria, a vicia, contamina e consequentemente a extermina.
Autor: Massáo Alexandre Matayoshi