Ele faz algo em mim, aquele menino.
Toda vez.
É sua única desvantagem.
Ele pisa no meu coração.
Ele me faz chorar.
Tive vontade de lhe explicar que constantemente superestimo e subestimo a raça humana – que raras vezes simplesmente estimo.
Tive vontade de lhe perguntar como uma mesma coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa, e ter palavras e histórias tão amaldiçoadas e tão brilhantes.
Não resmungou nem gemeu nem bateu com os pés.
Simplesmente engoliu a decepção e optou por um riso calculado um presente dela para si mesma.
(A Menina que Roubava Livros)
MORTE E CHOCOLATE
Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as
coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.
estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior.
Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas.
Mas eles têm uma coisa que eu invejo.
Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.