Todas as vezes que você voltou foi apenas pra ir embora de novo.
Como algo que só nasce pra me ensinar o que é a morte, não houve vida entre os espaços, só a sensação incurável de que nunca aconteceu de verdade.“
E por todos os detalhezinhos bonitos do universo, eu acredito que viver pode valer a pena se eu souber olhar pras coisas certas.
Se eu souber enxergar esses detalhezinhos.
Não tem mais jeito.
Eu já cheguei no meu limite.
Eu sei.
Eu te entendo.
abracei o ombro esquerdo dele.
Mas a gente pode tentar de novo.
É.
A gente pode.
Quando me disseram que eu podia apagar tudo que eu tinha escrito, acho que pensei que eu podia fazer o mesmo com as coisas que eu tinha feito.
Se eu pudesse pedir uma coisa.
Só uma coisa.
Qualquer coisa.
Eu pediria pra ele abrir os olhos e ver como as consequencias por ele impostas foram desproporcionais aos meus erros.
Mas eu não posso pedir nada, e ele não vai abrir os olhos.