Nós sempre seremos os últimos a saber dos acontecimentos que cercam o coração de uma pessoa amada, e sempre será tarde para se tentar recomeçar alguma coisa que não vai indo bem.
Da tristeza profunda à curiosidade é o caminho natural de um coração que procura agradar sempre a pessoa que se ama.
Justificativas sem sentido são as primeiras artimanhas que usamos quando o coração acaba vencendo os argumentos da nossa razão.
Ninguém se apaixona por escolha, é por acaso.
Ninguém se mantem apaixonado e passa a amar por acaso, é por esforço.
E ninguém se desapaixona e deixa de amar por acaso, é por escolha que as circunstâncias nos apresentam na vida.
Toda vez que um filho nos decepciona é como se decepcionássemos a nós mesmos.
Um sentimento de culpa nos invade de tal forma que equilibra nosso conceito entre a punição e a proteção.
Quanto mais somos responsáveis pelas nossas escolhas, maior é o efeito do arrependimento.
Por isso sempre procuramos alguém para nos dizer o que fazer.
É muito comum colocarmos a culpa em outros ou em algo sobrenatural para explicar as tragédias e dificuldades da vida.
Mas a verdade é que nós mesmos somos sempre os responsáveis por elas.
Nós somos os culpados.
Somos nós que escolhemos.
Às vezes, o que fazemos a alguém que amamos, pode parecer insignificante, mas é da maior importância que o façamos.