O amor não é ferida, nem dor ou desatino,
não é estar preso a alguém ou descontente,
não é andar solitário, nem ganhar ou perder,
é o prazer da companhia e do bem querer.
Até os sentimentos mais fortes, como o amor e o ódio, se transformam com o tempo, e tanto um quanto o outro se consomem na indiferença.
Os diálogos mais profundos e o que tínhamos de mais permanente e imutável, também se perdem no desinteresse.
Olhe no espelho e se apaixone pela pessoa certa, aquela que aparece no reflexo.
Tenha certeza de amar alguém que vai te acompanhar pelo resto da vida: você mesma.
Ainda bem que você existe e com você a sua amizade, os teus sonhos, desejos, vontades, saudades, sorrisos e tantas outras coisas.
Se você não existisse, precisaria ser inventada.
Viver com alguém sem amor é conviver por amizade, interesse ou comodidade.
Feliz é quem tem alguém que é a razão de viver, que motiva voltar pra casa todos os dias.
Alguém de quem não dá vontade de se ausentar e, se tiver que ir, dá vontade de voltar, antes mesmo de partir.
A felicidade não pode ser apenas um destino ou um lugar específico, mas está mais para as pausas que fazemos durante o percurso, e não pode ser a total satisfação ou sacrifício dos nossos desejos, mas a serenidade de espírito como motivação das nossas ações, escolhas e condutas.
Amar não pode ser sinônimo de conflitos e sofrimentos, mas de libertação, bem estar, alegria e prazer.
Da mesma forma que a busca pela espiritualidade também não pode resultar em angustias e sofrimentos: como o amor, a religiosidade, deve ser libertação.
É preciso encontrarmos a fonte da energia que transforma, valoriza, entusiasma e nos dê alegria de viver.
Embora não seja possível alcançarmos qualquer coisa apenas pelo fato de desejá la arduamente, reconhecemos que o pensamento positivo interfere no nosso bem estar e felicidade, e na disposição para enfrentarmos as nossas adversidades.
Os verões e as primaveras passam, assim como os invernos e as tempestades também cessam, e não resta saída, senão superar as mágoas e os dissabores e reconstruir o futuro, com o que nos sobrou no presente, porque as coisas do passado não passam de lembranças boas ou ruins.