“Donde lágrimas de dor, se a fidúcia
Exala se e embala se por confiança
Não é autêntica a leveza e segurança
Na terra cuja ilusão matou a argúcia.”
Quando a esperança e o amor são infinitos, a confiança é (irreversivelmente) nula e o fiel da balança é o pescoço, pondere( se) a complexidade de amar e esperar à distância.
Quando se tem uma única opção, a inevitabilidade vem antes da (eventual) confiança.
Quando são várias as alternativas, a certeza deve ter cuidado com os ruídos da imposição.
Se a sua primeira respiração foi caindo do Everest e você chegou vivo lá embaixo, não reclame.
Agradeça pelo tudo e pelo nada; e viva até a morte duvidar dela mesma.
A força da gravidade convida a água a descer pelas encostas Há quedas e ascensões, curvas (não) retas; e o Oceano.
Seja água de flores ou ácido sulfúrico concentrado, não deve ter medo ou reclamar da tempestade quem conscientemente optou por ter bússola e não âncora ou porto.
A água converge para o Oceano maior e segue, ao largo das subjetividades e métricas, energizando se sem o (limitado) temor de retornar à fonte da qual emergiu.
Mil diamantes de um quilate nunca terão o mesmo valor que um único diamante de mil quilates.
A água pode se mover em espaços (parcialmente) fechados, mas ela somente correrá onde tem máxima liberdade.
ADORO a pluralidade humana, esse ente abstrato ou real que se somatiza numa avassaladora, densa, instigante e inominável n dimensão molecular autoconsciente.
Por uma questão de lógica, o ser humano apenas se potencializa ao máximo naquilo que ele ama, deve, pode e quer.