É a consciência, que baila entre o estar e o ser, que permite a estranha louca sensação de se viver num contínuo monologar e dialogar consigo mesmo.
"Aquele que, embora possa (e deva), não deseja opinar, precisa estar consciente que a omissão nem sempre é a melhor maneira de se construir a ação."
Aquilo que se recebe pela ação, ou omissão, direta ou indireta, é consequência; o que emerge do que (não) se fez, é presente ou punição.
"O amor é convite passível de aceitação ou recusa lúcidas.
E a sensatez não gera dor ou fraqueza; traz experiência e firmeza."
"Nas instâncias cabíveis, o diálogo se transforma no consenso a ser processado; o monólogo mutaciona se na imposição que exceto se manifestamente ilegal será obedecida."
As idéias fixas podem não derivar da loucura, carência ou sofrimento; elas podem, também, nascer da necessidade de, à altura e conscientemente, agradecer à vida e/ou responder à dor.