Então, quando eu entender e aceitar que sou único, que tenho meus defeitos e qualidades, que posso subir um degrau de cada vez e me amar (aos poucos, com carinho e paciência) e por conseguinte ser feliz (tendo meus momentos de alegria e aceitação) finalmente eu saberei que tudo isso que tenho (ou terei) me é lícito, é meu por direito e não porque tenho de ter, tenho de fazer, tenho de ser.
Eu então saberei fazer bom e real proveito de tudo o que tenho, porque não terei mais medo de perder, pois encontrei aquilo que nada nem ninguém substitui: encontrei a mim mesmo.
Não é simples, não é fácil, mas é o caminho que todos teremos de percorrer, cada um a seu tempo.
É o bom caminho, o caminho das pedras, dos degraus íngremes, mas da colheita farta.
É o caminho do coração, do encontro no cume mais alto.
Só poderá entender aquele que lá chegar.
Do topo você vislumbrará o mundo ao seu redor e sentirá imenso amor por ele.