Quero falar de um cara comum.
Rapaz de família, bonito e feliz.
Esse dito do qual me refiro encontrou do nada uma bela com sorriso lindo e pele macia.
Apaixonou se e dessa paixão ele descobriu o verdadeiro amor.
Planos foram traçados desejos e sonho imaginável é o que tinha o tal rapaz.
Porém ele era um poeta.
E de poesia e poesia ele mantinha sua vida.
Porem a poesia dentro dele cresceu e atingiram outras que não era a que ele jurou amar.
Poeta burro se entregou e deixou a quem ele amava, pois sentia que tinha a necessidade de ser desejado, uma noite e ao amanhecer tal poeta sentiu que o que ele queria era amar, tarde demais o amor dele havia já rasgado retratos e despejado perfumes antes desejados.
Poeta do sol, da lua do vento e da chuva conheceu a solidão.
E a solidão do poeta era acompanhada por uma multidão que queria palavras e um pedaço do tal poesia escrita.
E o poeta chorou.
Chorou por que ele um dia conheceu o amor verdadeiro, chorou por que o que veio depois foram metades de algo que a ele não pertencia.
Mas num dia em que a lua se fazia presente tal poeta encontrou numa pequena algo que o preenchia, e sem pensar ele novamente voltou a sonhar.
Passagem comprada à espera no aeroporto daria uma poesia, mas calou se o poeta, pois ele ganhou doces beijos e a palavra de que ele era tudo que a tal pequena procurava.
E viveu tal poeta uma nova poesia.
Porém, houve uma despedida e a promessa de uma vida juntos.
Em sua cama que ainda tinha o cheiro dela o poeta fez planos.
Tudo estava certo, poeta se decidiu a renunciar o desejo de ser aplaudido e desejado ele decidiu ser amado e voltar a amar, em seu celular momentos registrados, momentos únicos capturados em fotos, e ele postou como sendo sua mais bela poesia
Foi ai que o poeta chorou.
Em uma conversa privada outra bela me disse que a mulher que eu amava era casada.
Meu mundo caiu, não acreditei e liguei e ela me disse que realmente era verdade mas que estava disposta a largar tudo por mim.
Indignei me e chorei.
Eu que havia um dia deixado um coração partido, me vi com o meu endurecido.
Amaldiçoei toda a poesia e me fiz um não poeta.
Segui em frente calculista e dono da razão.
Na cama que antes eu sonhava se deitaram tantas que me desejavam, mas nenhuma delas criou desejos de poesia.
Hoje para mim mais um dia sem poesia resolvo arrumar caixas antigas e me deparo com a foto de uma bela que merece minha poesia
TADEU