Eu sempre volto, mesmo quando a minha autoestima implora para que eu espere por um sinal teu.
Teus sinais foram dados; nós é que falamos línguas diferentes, quando o assunto é sentir e expressar.
A gente briga pra ter paz, chora porque precisa sorrir, fecha os olhos pra ver melhor.
Vive se para amar.
Ama se pra viver.
A gente briga pra ter paz.
A gente chora pra poder sorrir.
A gente grita as vezes porque a gente quer que as pessoas ouçam o que a gente canta.
A gente vive pelos que se foram, a gente morre pelos que ainda estão aqui.
E o que eu sinto é o tal do amor.
Aquele surrado, mal falado, desacreditado e raro amor, que eu achava que não existia mais.
Pois existe.
E arrebata, atropela, derruba, o violento surto de felicidade causado pelo simples vislumbre do teu rosto.
"Sinto que somos como dois carrosséis que giram em sentidos opostos.
Eu não quero saber o que acontece quando estamos de costas um para o outro."
Vão encontrar mil maneiras de te rotular.
E em todo o canto, sempre tem alguém que quer roubar o seu lugar.