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Leticia Ayala

Sou uma eterna admiradora da vida, não apenas espectadora.
Sou sim uma pessoa extremamente apaixonada pelos mínimos detalhes.
Que adora ouvir o canto dos pássaros, e admirar o mundo lá fora da janela do ônibus.
Que insiste em acreditar nas pessoas mesmo que muitas vezes eu me arrependa disso depois.
Por que eu acredito que a vida é uma só e ela é curta demais para se entregar pela metade, viver pela metade, sem se transbordar, sem arriscar a ser feliz.
E afinal quem tem o manual da felicidade Ela é uma mistura de erros e acertos com uma pitada de coragem.
Quem sabe determinar o que nos fará feliz para a vida inteira A felicidade é algo subjetivo, e cada um tem a sua.
Busque a felicidade plena, acho que não existe algo mais triste do que pessoas que fingem ser felizes, por conveniência, para agradarem aos outros, ou para mentirem para si mesmas.
E não existe hora, momento, idade para cair na real e começar a ser você de verdade, a começar a se amar de verdade do jeito que se é.
A felicidade repousa ao lado das pessoas atentas aos pequenos detalhes da vida, e que por uma distração qualquer um dia tropeçaram naquilo que descobriram ser o que realmente as fazem felizes.
Então para que tantas rotulagens, roteiros, cronogramas Se é a felicidade que se procura nunca é tarde e nunca é errado.
Por que não mudar de profissão mesmo após aos 30 Porque não se apaixonar após os 40 Porque não adotar uma criança ou um animal de estimação após os 50 Porque não viajar pelo mundo após os 60 Não existe hora nem lugar! A vida é uma só e dela só levamos as alegrias que vivemos, o bem que fazemos e as lembranças de uma vida vivida intensamente!

Vivemos em uma geração de esteriótipos, com padrões de beleza que rotulam as pessoas.
Ou se é magra, bonita, com uma pele impecável, ou então você é a gorda, esquisita, desengonçada.
Ou se gosta do que todos gostam, do que está na moda, ou você é antiquado e velho.
Ou você usa roupas caras e de grife, ou você não faz parte do grupo dos "populares" da escola.
Eu sei bem o que é isso, nunca fui do grupo dos populares, nunca fui um padrão de beleza admirável e muito menos nunca gostei do que os outros gostam e do que está na moda, por esse motivo, sim sempre fui a esquisita.
Sempre odiei ser igual a todo mundo, ter o pensamento igual o de todos, sempre fui meio "do contra" e defendia minhas idéias.
Gostava de ler enquanto as outras garotas gostavam de dançar, gostava de assistir jornal enquanto as outras garotas assistiam a novela, gostava de falar sobre politica, socialismo, literatura, enquanto as outras garotas gostavam de falar de moda e de garotos.
Por ser assim tão antiquada para a minha idade, as vezes preferia o silencio, ficar sozinha comigo mesma.
Mas sempre fui muito curiosa e debatedora, sempre me indagava: Afinal porque tenho que ser igual a todos porque tenho que agir como todos agem, sorrir se eu não quero sorrir, fingir que gosto quando não gosto, porque não posso simplesmente ser eu Bom, a resposta eu ainda não tenho ao certo.
Talvez seja porque as pessoas tenham medo de revelar quem elas realmente são, do que elas realmente gostam, com medo das criticas, dos olhares de desaprovação.
Mas até onde isso tudo é sadio
Por que rotular pessoas se não somos mercadorias porque julgar pela aparência se não vemos o interior
Meu caro leitor, creio eu que isso não vale a pena.
Pois quanto tempo é perdido tentando ser alguém que os outros querem que sejamos, sendo que não somos felizes.
É necessário nos soltarmos das amarras da sociedade, que dita, ainda que invisivelmente padrões de vida e estilo, e enxergarmos que não somos produtos de consumo, somos pessoas, com vontades, desejos, gostos, e é isso é perfeitamente normal.
O mundo tem mais de milhões, bilhões de pessoas e nenhuma delas é exatamente igual a outra.
É a nossa peculiaridade que nos tornam pessoas únicas, e não há nada de errado nisso.
Louco seria se todos nós fossemos fantoches que fazem, dizem e pensam o que o governo e a mídia querem.
Somos seres racionais, com um poder absurdamente grande, para sermos tão pequenos a ponto de acharmos que devemos ser iguais.
Devemos ser iguais sim em direitos e obrigações, sem vantagem nem desvantagem por qualquer que seja o motivo.
Mas não em relação a nossa personalidade, a nossa individualidade.
Que possamos SER mais do que TER, que possamos valorizar mais o CONTEÚDO do que a APARÊNCIA.

Ele era lindo e eu amava o seu sorriso.
Ele tinha a mania boba de me fazer sentir a pessoa mais amada e protegida do mundo, parecia que meu coração era completamente derretido com o seu abraço.
Seu cheiro era algo sedutor que me fazia querer estar cada minuto do meu tempo ao seu lado.
Eu adorava o jeito que ele me fazia sorrir e me sentir bem em ser eu mesma, em contar minhas piadas bobas que só ele achava graça, de rir de mim mesma e do meu jeito desajeitado.
Eu amava o jeito carinhoso que ele me olhava, e ficava por longos segundos me admirando, e eu pensando: Que sorte a minha de o ter encontrado! Era ele, tinha que ser ele, sempre foi ele o amor da minha vida.
E mesmo vivendo em um mundo com bilhões de pessoas, nenhuma delas me completaria como ele completa, ninguém me entenderia melhor do que ele me entende, que consegue pelo primeiro olhar saber como estou.
Ninguém saberia tão bem o ponto fraco do meu coração.
Ele não é perfeito, como eu e qualquer outro ser humano também tem seus defeitos, suas manias, mas eu não saberia viver sem eles.
Chega até ser estranho pensar que realmente existe uma pessoa feita para mim.
Em saber que realmente nunca daria certo com ninguém antes dele, porque era para ser ele! Me sinto completa, me sinto em paz, por saber que depois de tanto tempo eu o encontrei, e a felicidade então sorriu para nós.
Já não existe o ontem, e o amanhã ainda não planejei, porque estou ocupada demais vivendo intensamente o melhor do dia de hoje ao lado dele.
Ninguém nunca saberá definir e interpretar corretamente o amor, pois essa palavra carrega consigo enorme complexibilidade, mas basta senti lo para saber que ele realmente existe, e vale muito a pena.

todos nós possuímos algumas máscaras interiores da qual ninguém além de nós mesmos conhece.
Máscaras que servem para esconder algo, algum passado, alguma ferida ainda aberta, alguma lembrança da qual tentamos nos esconder.
Essas máscaras são uma forma de tentarmos nos proteger de nós mesmos, fingindo que está tudo bem, e isso é perigoso.
Tanto o passado, quando as decepções, as feridas precisam ser tratadas e não escondidas, assim como a vontade de querer reclamara de algo, desabafar.
Vamos engolindo, escondendo, sufocando tanto, até que chega uma hora em que o coração não aguenta e joga tudo para fora.
Esse é um problema que muitas pessoas passam, principalmente as mais introvertidas, pessoas que sempre dizem "amém" para tudo, que não tem coragem de dizer o que sentem, que sentem muita vergonha.
Isso é tão perigoso que em casos mais graves e em momentos de surto as pessoas simplesmente cometem loucuras, sem ao menos nunca terem dado indícios de problemas psicológicos.
As máscaras interiores precisam cair, nós precisamos nos conhecer, nos olhar no espelho e ver quem realmente somos, o que realmente está dentro de nós.
As feridas não irão deixar de doer se não forem tratadas, o passado não irá deixar de te acompanhar se ele não for realmente esquecido.
Você não precisa sorrir o tempo todo, dizer que está bem o tempo todo, você não precisa e não pode ser perfeito! Você precisa se sentir bem.
Ninguem consegue carregar o mundo nas costas, porque o fardo é muito pesado.
E não é nenhum pecado dizer o que pensa, o que lhe aflige, reclamar de algo, isso é perfeitamente normal e todos irão te entender.
Todos nós temos um dia que acordamos com o "pé esquerdo" e simplesmente queremos ficar quietos, todos nós passamos por um dia estressante e não queremos conversar.
Tire de uma vez as máscaras que você usa para se esconder de você mesmo, para esconder seus defeitos das pessoas, para tentar apagar um passado.
Seja você, ame você, viva para você, você merece, e isso faz um bem danado!