Te carregarei em qualquer praia
em qualquer mar
Será constante em meus sonhos
em mim viverás sempre
Não importa,
Saudade a cada segundo
Sentirá meu peito
Sofrerá em dobro sem o teu riso
Porém
Acatarei tuas vontades
tu por inteiro em meus pedaços.
Perturba
Meus sentidos
Teu olhar magoado
Doído
Silêncio,
É complicado aceitar
Estranho,
Sinto que suas palavras
Não vem da alma
Peito
Dói mais,
Coração chora
Sangra
Resta nos
Dar ao tempo
Tempo,
Pra esquecer de nós.
Cai a noite, sereno
chuvas
pingos caem, madrugadas.
Sem chamegos, sem xodós
vento,
trovoadas, relampeia
falta cheiros
cama vazia, corpo carente
bate saudade
vem um rosto, canta o frio.
Rola sonhos, vazios
nem aconchegos,
nem cobertor.
Quanto as feridas do abandono, do desprezo hão de cicatrizar!
E nesse dia apagarei qualquer vestígio de tua presença, qualquer saudade de tua lembrança.
Sonhos é meu endereço: onde me encontro, onde me acho.
Moro na rua das ilusões, vivo na calçada da saudade!
As flores caem no fim de tarde
Como folhas,
São pedaços jogados
Perdidos!
São partes de mim em prantos
Que chora, que sente
Saudades, enganos.
Falam da minha loucura sem saber dos meus motivos.
Sorriem das minhas vestes sem saber da minha saudade!
Parece tudo louco.
De novo tua voz fria, teu olhar distante
apressado!
Não me deu bola, não me deu sorrisos.
E tudo se repete:
bate o vazio, rola a saudade.
E quando penso que já não estou nem ai, meu corpo reclama teu riso, busca teus olhos Chora, saudades
Vem teu cheiro, vem tua voz Me jogo de novo no teu caminho, estrada!