Saudade bate
Bate sem dó
Bate sem jeito
Saudade
Bate!
Saudade do cheiro
Saudade
Lembrança que bate
Saudade
Saudade doída
Saudade!
Saudade do ontem
Do agora
Saudade de mim
Saudade de tu.
Leônia Teixeira
Tô com saudade
Carente,
Tô com vontade do teu olhar!
Tô com saudades
Querendo,
Cheiros, chamego
Dengo
cantadas no ouvido,
Cantar!
O que fazer com as gotas de saudades que caem dos olhos Com as músicas que ecoam nos ouvidos O que fazer sem o gosto de ti Sem tuas partes
29/006/2017
Redesenho.
Escrevo lembranças, saudades viver são reprises de palavras, momentos! São idas e vindas na mesma estrada, caminhos que sabemos onde vai dar: o fim é o começo; o começo é o fim!
São sucessivas saudades que entram e saem de mim.
São lembranças que guardo no fundo da alma, na íris dos olhos.
São vendavais de palavras, chuvas torrenciais de momentos e de sonhos.
O passado é um grande presente que ganhei! Vivo, revivo está marcado, tatuado na minha história.
São saudades
São risos guardados,
Escondidos
São músicas que cantam
Que lembram o riso teu!
São orvalhos de cachoeira
Flores de versos
Cançoes
São poesias
Rimas, prosas
São lugares
Rosas
Vinhos
Olhares
Tentações!
Toda hora
Saudades e desejos
Vontade dos teus beijos
Caricias distante
Pele
Arrepios
De longe apertos
Braços e abraços
Em sonhos
Sinto mãos
Vejo cheiros
Rimas
Saudades é meu perfume
Sou de versos e rosas
Das pedras rolam pétalas
Tardes, mania lembrar!
Corro nas ondas, na areia
Toco estrelas e luar
Sou poeta e me dou flores
Praia e prosas
Canto rios, águas do mar!
Saudade dos teus olhos caindo de boca na minha boca, saudade do teu riso arranhando pele, juízo Tô dêprê, tô de mal: comigo!