Fui pra zoeira
tomei todas:
virei copos
derrubei mesas,
me embriaguei de saudade
cair,
rolei de tristeza
me joguei nas lembranças,
chorei!
Não importa as dores, tou mas nem ai pra saudade que se dane!
Quer machucar Fique a vontade.
Entre, a casa é sua.
A porta está escancarada, te dou guarida, comida faça o que der na telha, machuque onde quiser tou nem ai, vou dar a volta por cima e viajar em outros sonhos.
Não se assuste com meu choro, não se preocupe com minha saudade, gosto disso: faz me senti viva, revivo
Fim de tarde
fins,
rola, deságua águas.
Bate saudade, fica
de você tudo
um bocado em mim.
Disfarço
finjo,
faço que não tou nem ai
não vejo:
camisa vermelha, jeans.
Me engano, engano
fingir é a saída, o preço
pago!
É, tentei de novo
acreditei,
vi em teus olhos saudades
me enganei.
Foi mais um dos meus devaneios
um sonho a mais errado,
louco, torto engano!
Minhas lágrimas não são apenas águas quentes e amargas.
São um mar de saudade e rios de tristeza desaguando um dentro do outro.