Leivânio Rodrigues

Quando penso que o fanatismo religioso anula o amor ao próximo, dito este em prol da fé em Deus, me faz perder toda a fé no ser humano.

O que mais impressiona me nos evangélicos não é a soberania do amor a Deus, mas a necessidade de ser castrado por a lei de um pai, para que seus desejos possam ser perdoados por si mesmos.

Eu gosto da simplicidade dos momentos simples, que de tão simples se tornam únicos.

Pensamos algumas vezes que somos superiores as nossos emoções e, outras vezes que somos tão inferiores que somos indignos de sentirmos a própria alma.
Amar não é simplesmente gostar de alguém, mas é querer não gostar tanto de alguém.
É tentar esquecer ao mesmo tempo em que é a lembrança mais continua.
É imaginar um lugar e genuinamente sentir o outro lá.
Indissoluvelmente quando o foco é não querer pensar, não querer sentir, porém, em uma simples inspiração fechamos os olhos e afiguramos as formas desse objeto de amor.
Amar é querer fugir para está mais próximo, é sentir saudade mesmo estando ao lado, é querer fundi se no outro e imaginar o impossível de ser um só.

Meu espírito é minha melhor companhia, minha mente a pior delas.

Em um nível inferior, ser confiante e sincero é o mesmo que arrogância e presunção.
As pessoas ainda não sabem lidar com a verdade delas mesmas e isso dói.
Então transferir insolência ao outro é mais confortável do que admitir sua estupidez e, sobretudo reconhecer o que de fato são, sabotando até o reflexo do próprio espelho.

Qualquer laço afetivo que há desejo de prosperidade mútua, consolidada na união de duas pessoas pode se chamar de família.
Não é uma união biológica de gênero ou espécie que distingue o que é família ou não.
O amor é o que transcende qualquer valor, e é isso que deve ser preservado.
Um homem e um cachorro, uma mulher e um homem, um homem e outro homem, uma mulher e outra mulher, uma mulher e seus filhos, um pai e seus filhos, um grupo de amigos O que tem que se definir como família é qualquer fruto que derive de afeto e não somente ao que pode conceber uma criança.
Pois na ausência do amor há o crime.
E é criminoso qualquer ato que impeça duas pessoas de se amarem.

Há pessoas e pessoas, a maioria delas se aproximam de nós por um interesse próprio.
Há pessoas que fingem um laço de amizade conosco que elas não o sentem e, vulgarizam o sentido amistoso da amizade.

O conhecimento torna se digno quando se tem o compromisso de repassá lo.

Ter dii é sentir passar o mundo por dentro de nós sem ignorar a imensidão do universo do lado de fora.

O ódio e o amor são sentimentos tão próximos que as vezes é difícil distinguir quem se ama ou quem se odeia.

Ao ver o passado deambulando pela rua me faz ter orgulho de minhas escolhas.

Em um país no qual o corpo é mais cultuado que a sabedoria, orgulho me de minhas massas intelectuais.

Em um nível de Q.I/Q.E inferior, ser confiante, educado e sincero é o mesmo que ser arrogante e presunçoso.
As pessoas ainda não sabem lidar com suas verdades e isso dói Então se sustentam em transferir insolência ao outro, pois isso é mais confortável do que admitir a própria estupidez, e, sobretudo, não querer se deparar com aquilo que de fato os são, sabotando até o reflexo do que ver no espelho.

Emoção
A emoção é o fogo que arde nas vísceras e queima a alma.
Vermelha que nem sangue, que mancha e ameaça a vida.
Da qual parece que engolimos o mundo, sem tempo pra digerir,
A emoção é desesperadora, que nos remete a instintos primitivos,
É biológico, tão forte quanto à fome, tão devastadora quanto à raiva, nos leva a ira e ao medo.
O medo de sentir, perder, sofrer ou morrer.
A emoção é o não saber, o desprazer de ter o que não pode ser ou a ilusão de ver o que jamais racionalmente poderia sentir.
Ela vem em socorro da intolerância de nossas frustrações,
Leva o ser ao sofrimento de viver e, sobretudo, é a passagem entre o viver e o morrer.