Leandro M. Cortes

Hoje é um bom dia
Todo dia é um bom dia para passear,
Viajar.
Tirar aquelas férias.
Todo dia é um bom dia para fazer aquela
Ligação.
Todo dia é um bom dia para rever amigos e relembrar histórias.
Todo dia é um bom dia para abandonar
Antigos vícios.
Todo dia é um bom dia para sorrir
Dos improvisos da vida.
Todo dia é um bom dia para abraçar
Sem motivos.
Todo dia é um bom dia para dizer
Àquela pessoa, eu te amo.
Todo dia é um bom dia para sonhar
E planejar.
Todo dia é um bom dia para trabalhar
E realizar.
Todo dia é um bom dia para se perdoar
E perdoar.
Todo dia é um bom dia para reconciliar,
Fazer as pazes consigo mesmo.
Todo dia é um bom dia para sacudir
A tristeza.
Todo dia é um bom dia para abandonar
Velhos hábitos.
Todo dia é um bom dia para limpar
A casa.
Todo dia é um bom dia para faxinar
O interior.
Todo dia é um bom dia apara aposentar
Amores do passado.
Todo dia é um bom dia para despedir
Dores desnecessárias.
Todo dia é um bom dia para ser feliz.

Só quero que esteja ao meu lado naquelas horas em que eu tentar fugir, abandonar o mundo e viver de sonhos.
Que você me de a mão e me faça sentir seus dedos entrelaçados aos meus.
Que você respeite o meu silêncio, quando eu subitamente calar e me afastar.
Não me faça perguntas.
Apenas me abrace e me faça sentir amparado.
É coisa que passa.
Todo mundo passa.
E passa.
Eu sei que passa.
Perdoe me se por acaso eu vier a te machucar.
Entenda.
Algumas coisas são inevitáveis.
Não quero que me entenda, nem compreenda.
Mas, que não me abandone nessa hora e entenda minhas loucas variações de humor.
Sabe aqueles dias de chuva Pois é, eles acontecem e com relativa frequência.
São torrenciais, vão e vem.
Não se assuste é assim meu bem.
Não tente enxugá las é tormenta que logo passa.
Apenas esteja ao meu lado nessas horas.
E, mesmo que te doa me ver assim.
Não me deixe só.
E que eu sinta sua companhia.
Eu sei.
Que no fim de tudo vamos sorrir, rir juntos de tudo.
Não vamos meu bem

Faltou aquele olhar, aquele abraço.
Faltou aquele beijo, aquela palavra.
Faltou um pouco mais de nós.
Faltou um pouco mais de amor.
Faltou a cumplicidade entre amores.
Faltou a compreensão, afinidade,
A dualidade entre vozes, o andar
Compassado, o dar as mãos,
Trançar os dedos e apertar
Esse nó.
Faltou mais açúcar,
Mais doçura entre almas.

Daria voz aos pensamentos, traria para
Fora as emoções e sentimentos
E daria férias à alma.
No interior vazio e silencioso, carente
De suas crianças arteiras e levadas,
Trocaria o fundo fosco.
Faria dos cacos e da sujeira entranhada
Uma fogueira.
A mais bela luz
E brilho aos olhos.
Plantaria girassóis, rosas e pintaria,
Pintaria esse céu interior,
Trocaria o cinza pelo azul.
Redecoraria o interior com sorrisos,
Os mais belos.
Obra prima de
Deus doada à humanidade.
E no reencontro entre almas brindaria
O amor, a vida, a continuidade
E nossas metamorfoses.

Era uma menininha imperfeita, tinha seus defeitos, vivia suas neuras, chatices, timidez, dramas, vontades desmedidas, excessivas e sonhos inacabados.
Vivia suas carências, vazios incuráveis e dores intermináveis.
Mas, tinha uma coisinha bonitinha, no fundo, lá no fundo da alma e, do coração que a tornava única e especial: Ela tinha uma fé enorme, no amor entre as pessoas.

Sempre fui meio doce, meio meiga, meio boba, meio menininha, daquelas que acredita e vive seus contos e histórias inacabadas.
Sempre Fui metade.
A outra, essa rezo para que nunca precise ser, nem viver.
Me recuso a ser meio azeda, meio amarga, meio vazia de amor, meio vazia de sentimentos, ou meio feliz.
Ou é tudo, ou nada.
Sem meios, nem metades!

A rotina é aquela menininha mimada e teimosa, que vai lentamente minando a relação e transformando o amor em passado.

De repente entre um rodopio e outro, numa dessas voltas que a vida sempre da, vem alguém e te toca lá no fundo.
Fundo do coração, da alma e torna seus dias mais azuis e doces.

Não reclame do amor, nem se vitimize quando você é cúmplice e conivente das migalhas que recebe.

Livre se de toda essa bagagem sentimental, antes de embarcar em uma nova aventura.
Não inicie pelo fim.
Pois, todo fim vem sobrecarregado de intempestivas emoções, saudades e lembranças desnecessárias.
Extravase e liberte tudo que te prende nessa maleável linha chamada tempo.
Sua vida é um livro aberto e inacabado.
Risque, rabisque e se preciso arranque e joga fora.
Deixe ir, partir o que não te pertence mais.
Abandone esse insano vício de viver de estórias e vá escrever a sua própria história.

Novos amores sempre trazem velhas histórias na bagagem.
A propósito, alguém conhece um brechó por ai

Havia algo mais nela, além do sorriso, da maciez da pele, da beleza exterior, do pensamento ausente.
Além dos sonhos fatigados, das memórias perdidas, da efemeridade que a tornava imprevisível.
Além das histórias vividas, lidas e relidas interiormente.
Além das suas inconstâncias e daquela felicidade entre metamorfoses.
Havia nela, uma enraizada leveza e uma latente doçura no olhar, na alma, no coração.

Quer o sol, mas vive na sombra.
Aí vai o chapéu, espero que sirva na sua consciência.

Pode até ter atração, desejo, vontade, mas se não houver aquela gostosa conexão entre almas, não rola.
Entendeu

O amor por vezes beira o suicídio.
Apenas um conselho: Abandona logo esse tresloucado vício, enquanto há tempo.