Laura Mello

Minha
escrita
me inveja.
Ela fala tanto
de mim.
Que
às vezes
parece querer
ser eu.

Confiança é como crédito.
As pessoas tem que ter em você,
se não você tá falido.

Tenho uma total confiança nos meus sonhos.
Acho que é porque enquanto estou dormindo, me sinto segura.
Nos sonhos ninguém me machuca.
E se machuca, eu me acordo.
Mas depois pros sonhos eu volto.
Intuo que seja dentro de um sonho que moro.
E se for como penso, por favor realidade não me acorde!
Meus sonhos são todos banguelos, enquanto teus dentes, vira e mexe me mordem.

Às vezes a vida
prega peças na gente,
não é mesmo
A minha, tem feito me sentir
o próprio teatro Municipal.
Com peças sem ensaios
e de longa duração.
Vai da comédia à tragédia
e só não falta, fortes emoções.
Há aplausos e vaias.
E como viver é uma arte,
subo no palco e dele faço parte.
Não quero ficar de fora,
porque viver, é o AGORA!

A vida não tem ensaios.
Ela te puxa, te pega e te joga no palco.
Não aceita chiliques, nem desmaios.
Quanto a mim, me desdobro pra no final da peça,
receber lágrimas misturadas com aplausos .
Isso sim, muito me interessa!
Nossa atuação não é ficção.
É vida real meu irmão.
E no palco da vida dói, mas doou corpo, alma e coração.

Não há malas pra arrumar,
pois não tenho aonde ir.
Não há vida além daqui,
isso é lei, não vou transgredir.
Não há porque sorrir,
pois a tristeza não quer sair.
Não há mais lágrimas pra chorar,
pois a vida fez secar.
Não há lugar pra felicidade,
enquanto em mim, morar a saudade.

Você não vê cor, quando olha o lado ruim da vida.
E quando na vida, não há lado bom
Olha pra Deus menina.
Porque nEle (tudo) é bom até demais.
E você vai começar a ver que o lado ruim é o avesso do bom.
Muda o olhar inverte o lado.

Tudo na vida quero sentir ao extremo.
Sejam momentos doces ou amargos.
Eu quero mais é sentir o sabor.

A vida
não é tão bonita
do outro da janela.
Mas aqui dentro de mim,
há um lindo jardim,
tornando a bela.

Olho para o céu pela janela do quarto da minha vida, e acredito no infinito de maravilhas que existe além da imagem que vejo.
Acredito que por detrás de cada estrela, da lua, das nuvens, (sejam elas brancas ou escuras), em nada do que vejo lá no alto, existe algo que me ponha algum medo.
Acredito que apesar dos mistérios que envolve a grandiosidade que é o universo e de seus segredos; nada me serve de ameaça.
Porque tudo que possa me virar do avesso, me tirar do prumo e me deixar sem rumo, não vem de fora, mas de dentro de mim.

às vezes, a vida me ofende.
às vezes, viver é uma ofensa.
às vezes me sinto ofendida pela vida.
às vezes não, quase sempre!
eu trato a vida tão bem.
então, por que ela me maltrata
por que tanto desdém
vez em quando é generosa;
e ao mesmo tempo tão ingrata.
vida fingida! se finge de minha amiga,
até tirar meu coração com as suas próprias mãos
aí, Maktub : me mata.

És meu jardim.
Quando precisas de água,
pego um tantinho na fonte e dou te de beber.
Quando precisas de sol,
e se ele se esconde, um pequeno sol eu passo a ser.

Rima por rima
és minha sina
Amor, meu amor
és minha dor.
Prazer por prazer
melhor me abster.
Sofrer, ah sofrer
estou a mercê.
Querer por querer
assim, não quero Ocê.
Ter, não por ter
me tens, você!

Amo tanto você! E isso,
você finge não vê

E quando Deus quer, a gente pode TuDo.
E quando Deus faz, não é o que a gente espera,
é bem mais