A nossa amizade é uma das poucas colunas que resistem ao tempo.
Resiste até mesmo aos nossos fracassos como homem e mulher.
Não meus amigos
Eu nunca andei perdido, confuso.
Se isso aconteceu em algum momento, foi porque eu não estava atrás dos meus sonhos.
Tirou me da minha família, dos amigos, do prazer dos sons, dos toques, do paladar e até mesmo do jardim que tão bem eu cuidava.
Mas, riu de ti pobre morte, porque não podes me tirar dos livros – desse vento que me leva.
Quando se erra, tudo se descobre.
O caminho que não é caminho, o bem que não faz bem, o amigo que não serve.
Se você visita uma pessoa apenas no seu leito de morte, você não está demonstrando amor ou amizade, está apenas se livrando de um remorso.
A amizade é uma folha de cheque assinada em branco; uns vão preenchê lo e sacá lo, outros bem poucos o guardarão como um tesouro inestimável.
Digo pelo que experimentei, e às vezes ainda experimento.
Quem tem amigos não precisa de dinheiro.
Nem mesmo precisa confessar isso.
Eu não precisei abrir mão de amigos para chegar onde quer que seja.
Aliás, nunca se deve abrir de um amigo, porque é uma coisa tão rara.
Já faz um bom tempo,
mas algumas amizades marcam
(naturalmente mais pra uns do que para outros),
seja como for, é bom ter essa lembrança