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Ket Antonio

Apesar de eu ser carnívora (e amar um churrasco), admiro muito os vegetarianos e principalmente os veganos.
É uma decisão muito corajosa e difícil, um estilo de vida muito sacrificante.
Há muito, muito tempo, deixamos de ser uma espécie que caça seus alimentos (nem sei se os índios de hoje ainda o fazem).
Quando a humanidade era naturista, os animais não sofriam tanto quanto sofrem agora; até mesmo para nos dar os derivados eles sofrem demais! Nosso estilo de vida atual, com toda a praticidade que a indústria alimentícia nos proporciona, é muito nociva e não só para os bichinhos como também para nós! Até as verduras e legumes que compramos estão adulteradas
Alguns veganos fanáticos (assim como alguns religiosos, entre outros fanáticos), tornam se chatos e cansativos pelo fato de muitas vezes se acharem "seres superiores" ou super humanos; fazendo julgamentos desnecessários (e as vezes sem sentido) aos que não vivem como eles.
Mas por outro lado, eles têm um papel fundamental na sociedade e, se eu não conseguir fazer parte, devo ao menos respeitar e até ser grata, pois se existem hoje alguns produtores que ao menos pensam no bem estar animal é graças a ativistas como estes, que conscientizam, que alertam, que nos fazem refletir em vez de simplesmente nos julgar e condenar.
De qualquer forma, independente de serem chatos, cansativos (e até fanáticos), eu respeito e admiro os veganos!
Vamos nos respeitar, vamos falar sobre isso, vamos nos ajudar no que for possível e fazer cada um sua parte, por todos nós e pelos animais.

SINCERICÍDIO: MATANDO COM A VERDADE.
Sabe aquela pergunta que te fazem, em que a resposta certamente vai magoar se você a disser Você pensa rápido, tentando achar uma forma de responder com sinceridade sem que machuque, mas na pressão do “quem cala, consente” você acaba falando o que vem na cabeça E prefere correr o risco do “dizer a verdade ainda que doa”, ao invés de mentir.
De fato, mentir não é legal.
Mas matar com as palavras também não.
Sincericídio é isso! É matar com as verdades.
Na maioria das vezes, são apenas as nossas verdades.
Nem sempre são as verdades do outro, muito menos a verdade única e absoluta.
Sincericídio é um tipo de homicídio doloso, pois mata com a vaidade de falar o que o outro (talvez) mereça ouvir, ou com a vaidade de parecer sincero (qualidade de poucos), ou ainda com a vaidade de parecer sábio e correto.
Diferente de ser sincero ou sinceríssimo, o sincericida é um egoísta vaidoso e maldoso que nem sequer pensa no efeito do que fala, pois não mede as palavras, ou as formas e momentos de se dizer (se é que é preciso dizer).
Muitas vezes fala sem ser perguntado, perdendo assim a oportunidade de omitir (que é mais válido do que mentir ou dizer a verdade com sinceridício), sendo então um inconveniente, intransigente e insensível.
O sincericida, além de ser homicida é, consequentemente, um suicida.
“A língua é uma arma com munição infinita até que seja disparada contra o próprio dono, pois o peixe morre pela boca e o homem pela língua”.
Enquanto ele mata o outro com o peso das palavras, morre a oportunidade de amizade.
Com isso ele morre para quem matou.
É um tiro na testa do outro e um na própria têmpora!
Entre morrer entalado com as verdades que não disse ou matar por sufocamento de verdades ditas, o melhor é não se meter aonde não é chamado.
Falar somente o necessário, quando necessário, se for necessário.
Quem ama não mata, morre.
O amor nem sempre fala, às vezes ele só escuta.
A verdade dói, mas a verdade dita sem amor mata de dor.