Joni Baltar

O maior erro do Ser humano é: quando se sente feliz, aprisiona a felicidade como se esta fosse infindável.
A felicidade é nómada; é uma evolução de muitos momentos que emergem da infelicidade, provocada por um sofrimento ampliado pela própria existência.

A música tem capacidade para revelar que a tristeza incita a uma indefinível felicidade.

Existem apenas dois estados de felicidade: Ser se feliz; fazer feliz os outros antes de ser se feliz.

Entre o homem e o animal: o animal é mais feliz.
A inferência humana prova que a felicidade é complexa.
O animal atribui a felicidade aos humanos, e isenta se de ser servo da mesma.

O sofrimento é: felicidade que escurece lentamente.

Felicidade é: sentir que o Sol que ilumina a alma é mais forte que o Sol que brilha no céu.

A felicidade é uma extensão indefinida dentro de um ínfimo momento.

Coração que se diverte fantasiado de felicidade sobrevive na realidade ilusória protagonizando os efémeros momentos.

A felicidade constrói se sobre os alicerces em desconstrução, que provocaram o sofrimento.

A chave que abre a felicidade está no molho de fechaduras residentes em ti.

A dor verga a felicidade e quebra a perfeição.

A dor e a felicidade são inseparáveis.
Nesta dualidade de naturezas, existe a distância, que separa apenas por prazos de tempo, a inerência de ambas.

Não te apresses a encontrar a felicidade; apressa te sim, em ser feliz.

Não é a felicidade que me faz sentir feliz; e sim sentir surpreendentemente que a tristeza é superável.

A felicidade somente sabe hospedar se em corações que sabem insistir.