A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa.
É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe.
O primeiro raciocínio do homem é de natureza sensitiva : os nossos primeiros mestres de filosofia são os nossos pés, as nossas mãos, os nossos olhos.
A arte de interrogar é bem mais a arte dos mestres do que as dos discípulos; é preciso ter já aprendido muitas coisas para saber perguntar aquilo que se não sabe.
Não há nada que esteja menos sob o nosso domínio que o coração, e, longe de podermos comandá lo, somos forçados a obedecer lhe.
Ousarei expor aqui a mais importante, a maior, a mais útil regra de toda a educação É não ganhar tempo, mas perdê lo.