Jean augusto

O gosto do teu beijo
Incita em mim o desejo
De ter sua língua como louca
Prisioneira da minha boca

Não crie diálogo que não foi planejado.
Apenas me beije, deixe a conversa de lado.

Eu e ela somos pontos finais esperando mais um ponto para sermos reticências: juntos.

Ah, mar
Tu sabes como
Está difícil

ei, vê se não se esquece de me amar
ainda sou marujo aprendiz nesse mar

Amor é como receita médica: eu não entendo nada, só sei que preciso.

Do amor fui vítima, nunca o culpado.
Talvez cúmplice, mas nunca aliado.
Quando tentei matá lo, fui assassinado.

Sou poeta devedor
Devo no dinheiro
Ainda mais no amor

Escrevo para espantar os anjos de dentro de mim.
Meus demônios levo os guardados até o fim.

Eu tenho toda coragem do mundo, até chegar perto dela e desabar num silêncio profundo.

O Para Sempre foi passear com o Eu Te Amo: nunca mais voltaram.

Sou tudo que não posso ser
Quero tudo que não posso ter
Nós dois distantes sem um porquê
Separados por um destinho clichê
Igual essa rima com "ê"
Que fiz pra juntar eu e você

Tomei um porre
De você e da cachaça
O da pinga já passou
O de você nunca passa

Eu não desejo seu mal
Eu só quero você bem:
Bem longe de mim

Por favor
Um café expresso
Para uma noite insone
Porque sua memória maldita
Da minha cabeça não some