Pois é, na última gravação quase morri, mas ainda estou aqui, ah, talvez por causa da pura bondade da dona morte, se bem que ouvi algumas más línguas da região de Tortuga dizerem que ela gosta de brincar com a comida antes de dar o bote final.
Mas quem acredita nisso, não é mesmo
Não.
Ultimamente não leio nem mesmo os rótulos das garrafas de rum.
Talvez seja porque acho mais fácil beber a ler linha por linha.
Sabe Sr.
Gibbs Quem muito pisa amassa a uva e é assim que surge o vinho, mas já em relação ao rum, não é assim que a industrialização acontece.
Não sei se é ou não por isso, mas eu prefiro o rum.
Conte me a sua história, fale me dos seus desígnios, preceitos e preconceitos, mas não faça me ouvir tudo que tem para dizer me sem que pelo menos eu possa beber um gole de rum.
As almas falantes são feitas o papagaio do Sr.
Cotton, enquanto o dono cala, já o papagaio, nem tanto assim.
Poesia sem pelo menos uma garrafa de rum por perto é o mesmo que noite sem lamparina, sem as feições do rosto de uma donzela, o tipo que os marujos admiram.