Mouros encantados, elos perdidos
batalhas enfurecidas, intrigas embriagadas
consome o coração, sem dor ou paixão
sem ver, sem tocar, sem ouvir, sem falar.!!
Há dias que são como noites dentro de nós
horas, dias densos, sem luz, sem luar
Noites doridas sem repouso
cansaço dos sonhos cinzentos..
Sopradas das palavras, labaredas quentes de inverno..
avalanche de emoções, quimeras soltas..
labirintos fechados.!!
Para matar a dor o sofrimento
finjo que não a sinto, que não a vejo
parece um tempo lento e venenoso
mata me aos poucos o corpo, a alma
infinito a cada minuto, suplica e finge..
ruídos da noite, sombras sussurradas.!!
Cavalos selvagens, tempestade de neve
onde correm como o vento
do seu desalento, pranto sentido choroso.
Lágrimas que derretem o gelo da alma..
como fogo ardente selvagem de uma paixão..
corpo nú belo charmoso quente .!!
Rosas, camélias, orquídeas
porque serão tão belas e lindas
estas flores.
Serão como as cartas de amor
São elas que nos fazem ver a lua e a sorrir
lindas de ler, fazem nos chorar e rir
Escritas com amor e saudade
Cartas de Amor Quem as não tem !