Ser do norte é ter sangue quente na alma
Com o coração quente cheio de emoção
No orgulho de ser trasmontano até morrer
A dor rasga me e corrói
Cada pedaço do meu corpo
Nos poemas escritos e lidos
Onde as palavras são virgens
Na minha pobre alma.
Nada me assusta na minha idade
Nem o escuro da noite
Nem a morte muito menos o silêncio
Mas fico muito triste
Como é que alguém sorri para ti
Enquanto te apunhala nas costas
Nas redes socias tudo se rouba
Rouba se as frases, os poemas
As prosas, os sonetos
Sem se dar crédito ao autor
Já não há respeito pela escrita
A vida é dura
Por isso cante, dance
Ame, sonhe, viva
Beba café
Coma chocolate
O resto não interessa
Vá ser feliz.