Quem manchou nosso tapete com este vinho sagrado
tudo que te salva lhe matará também, lei da vida, lei da morte,
por que estou sempre tão zangado, a vida não é mesmo bela!
nem sempre o certo vence, as vezes falta força na hora de bater cabeças,
a formiga descobriu a escravidão, mas ela é pequena demais pra queixas,
eu não tenho forças, porém ainda estou de pé,
eu não tenho folego, porém respiro a brisa da manhã,
me libertei do ódio, mas quando eu bato, todos caem, e bato forte,
baixa energia é tristeza, coração partido, e o ódio pode ser amor ferido,
talvez eu não seja tão mau quanto dizem meus "amigos",
apenas outro poeta eleito vilão, então deixem me sozinho agora,
tenho outra mancha de vinho pra limpar.