Cantar, só, não fazia mal, não era pecado.
As estradas cantam.
E ele achava muitas coisas bonitas, e tudo era mesmo bonito, como são todas as coisas, nos caminhos do sertão.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
Gostava dela, muito Mais do que ele mesmo dizia, mais do que ele mesmo sabia, de maneira que a gente deve gostar.
E tinha uma força grande, de amor calado, e uma paciência quente, cantada, para chamar pelo seu nome.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
Sorte nunca é de um só, é de dois, é de todos Sorte nasce cada manhã, e já está velha ao meio dia
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
Não por orgulho meu, mas antes por me faltar o raso de paciência, acho q sempre desgostei de criaturas que com pouco e fácil se contentam.
Para quem não sai, em tempo, de cima da linha, até apito de trem é mau agouro.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
Quando chega o dia da casa cair ( ) é um dia de chegada infalível, – o dono pode estar: de dentro, ou de fora.
É melhor de fora.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel do desespero.
Ao que, este mundo é muito misturado.
Sigo a risca, me descuido e vou.
Quebro a cara, quebro o coração.
Tropeço em mim.
Me atolo nos sentidos.
Viver não é perigoso Então com sua licença, nasci assim.
Encantado pela vida.
Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas –
mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam.
Verdade maior.
É o que a vida me ensinou.