Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer te é que te amo Fernando Pessoa
Falando do beijo que tanto quero, e ainda dizes que não sabes beijar
Ah, meu querido, quando “te vejo” recupero minha essência, minha inspiração.
Passo a ter sentido, porque você esta ali, presente Te “sinto“ bem aqui, como se estivesse abraçada a você Nada explica a razão desta sintonia.
Dentro destas linhas, está a expressão mais profunda de carinho e desejo Eu te quero! Te quero tanto tanto Ouça este sussurro manhoso, agora que deitado em tua cama podes pensar em mim.
Existe algo mais incompreensível que este sentimento que inflama meu juízo Meu corpo de mulher que grita em seu íntimo o teu nome, no desejo de depositar outra vez, um longo, profundo e ardente beijo em tua boca macia, provocando em ti, todos os teus sentimentos masculinos
Sei que nas tempestades de emoções te mostraras meigo Doce, delicado Eu sinto
Sinto ainda teu coração e teu corpo, tal como quando estremecia em frenesi de paixão sobre minha carne macia, quente e lasciva sem qualquer pudor.
Jamais diga que não fora amor
Minhas veias pulsam Todo o meu instinto faz fluir o sangue as faces na lembrança daqueles momentos
Diga p’rá mim, de onde estás, consegue ouvir meu coração
Ouça este som como tambor, sinalizando para que venhas.
Não me ouve Mesmo em sonhos, venha, possua me.
Deita me em teus braços, coloca novamente meu rosto entre tuas mãos.
Preciso sentir teu gosto.
Preciso sentir teu olhar tão sério e tão calado passeando sobre mim em perguntas e respostas mudas.
Grácia Monte
