Não costumo deixar um amigo na mão, nem a pé.
Porém, por nascermos e morrermos sozinhos, é preciso que se aprenda a tomar se nas mãos e a caminhar com as próprias pernas.
Quem costuma apontar dedo também gosta de cerrar os punhos, cruzar os braços e fechar a cara.
Aquele que estende as mãos, abre os braços e sorri sabe, como ninguém, acolher com abraços e disseminar alegria.
Não ser modesto demais para não correr o risco de ser espezinhado, nem imenso a ponto de atemorizar pessoas.
Importante é a grandeza de caráter.
Quem gosta de humilhar diz que adora colocar o outro em seu lugar.
Aquele que é humilde gosta de colocar se no lugar do outro.
Permitir se ser você é sinal de honestidade consigo; deixar que os outros sejam eles próprios, de respeito e tolerância.
Quem se acha justo demais traz em si a arrogância de julgar se sábio e de promover as piores injustiças.
O conhecimento é um prato cheio.
A sabedoria é saber saboreá lo.
A ignorância é cuspir no prato que comeu.
Muitos sonham em reeditar a história para reiniciar a vida; alguns querem apenas virar a página e dar prosseguimento a uma história atual; poucos estão dispostos a abrir mão do velho exemplar e começar a escrever uma nova obra.