Vou permitir me sentir alegria, amor, compaixão, culpa, tédio, raiva, tristeza, depressão, medo e, se cair ou for derrubado, que Deus me conceda vigor nos braços para levantar me, firmeza nas pernas para continuar minha caminhada e força de espírito para superar as dores da alma.
Poder se ia mudar a sintonia da depressão para a alegria como se troca de uma estação a outra do rádio até conseguir captar uma bela canção.
A derrota traz sofrimento; porém, se notar, carrega também sabedoria.
A vitória traz alegria e, de brinde, muita soberba.
Caminha se tanta distância para encontrar o endereço da suposta felicidade, quando nem precisaria dar um passo sequer.
A felicidade é como aquela caneta que parece perdida.
Procura se tanto e, mais tarde, percebe se que está atrás da orelha.
A felicidade deixa o espírito leve.
Capaz até de escapar pelas mãos em segundos.
O sofrimento, por outro lado, é pesado e possível de permanecer grudado nos ombros a vida inteira.
De tanto se esforçar para alcançar a suposta estrela da felicidade, corpo, braços e espírito ficarão extenuados.
Cego é aquele que não consegue reparar que a verdadeira chance de ser feliz já se encontra em suas mãos.