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Gabriel Carneiro Duarte

Sobre o ser humano perfeito
O ser humano comum não concorda com o erro.
Uma análise simples: nós trabalhamos todo dia fazendo a mesma coisa e sem querer deixamos de observar algo que gera um enorme prejuízo.
Admitir a culpa é a primeira parte bem difícil.
O ser humano comum não aceita nem a própria culpa, quem dirá a dos outros.
Parece que fomos culturalmente ensinados a julgar, apontar e classificar o erro dos outros e esconder os nossos.
Há literalmente um absurdo sem tamanho nessa questão: não somos deuses, nós somos falhos!
Esse comportamento de juíz para os outros e bom entendedor para si, não pode dar certo.
Por isso temos uma sociedade naufragada na amargura e falta de felicidade.
Uma sociedade que julga tudo o tempo inteiro não vive plenamente e cria obstáculos para situações que poderiam ser simples.
A dificuldade em aceitar o erro do outro em primeira instância pode ser vista como o primeiro passo da soberba: "mas eu não faria isso "
Talvez não faria o que o outro cometeu de erro, mas comete seus próprios erros e que talvez a pessoa que esteja julgando não cometeria.
E é assim.
Ninguém conhece bem os próprios motivos, fraquezas e emoções que leva a nós mesmos errar Imagina de outra pessoa.
Seria necessário adentrar na cultura social, familiar, entre outras para tentar entender.
Seria necessário talvez viver a vida da pessoa pra isso.
Mas não devemos tentar decifrar ninguém se mal entendemos nós mesmos.
Devemos apenas entender.
É importante reconhecer o erro como parte do ser humano e o arrependimento sincero como sinal de nobreza de espírito.
Quem arrepende enxerga, quem julga fere.
Pensando por um lado religioso, podemos fazer a seguinte pergunta:
A quem Deus está mais próximo, do rancoroso ferido ou do agressor sinceramente arrependido
Na própria Bíblia temos passagens como a do Filho Pródigo, que descreve a misericórdia divina em função do arrependido.
Quem possui rancor ainda não enxerga como quem arrepende, isto é fato.
O erro existe para ser consertado, a beleza de ser imperfeito é a capacidade que cada um tem em aprender com os erros.
Devemos julgar menos e agir mais.
Devemos aprender mais com os nossos erros e passar a admiti los.
Devemos ser menos juízes e mais humanos.
Palavras bonitas todos tem capacidade de falar.
Falar que é evoluído e está sempre com Deus também.
Mas queremos ver perdoar um erro que fere seu orgulho o pior dos sete pecados capitais.
Queremos ver encontrar forças para admitir que também erra.
Pessoas loucas, conturbadas e suicidas nascem todos os dias por conta de tantos julgamentos desnecessários e falta de perdão de quem se ama, por um erro.
Devemos ser mais tolerantes.
Devemos perdoar sempre.
Devemos parar de falar coisas bonitas e começar a fazê las.
Viver é entender, e entender não é julgar.
Entender é amar o próximo como a ti mesmo.
O perfeito do ser humano é esse: aprender com os próprios erros.