Desacreditar no amor é burrice, ter dúvidas sobre a sua existência é passageiro, mas querer vivê lo sempre será vital.
Sou amor com medo, ou, solidão consciente Pouco me arrisco, mas, ainda continuo riscando nomes.
Lembro da saudade de amar, converso com meu coração e me pergunto, em silêncio, como será daqui pra frente.
Que o amor venha e deixe a dor virar vento de outono nesse coração que, mesmo não admitindo, tanto anseia pelo verão.
Minha vida é ilusão e filme.
Choro e riso.
Medo e vontade.
Dúvida e sonho.
Confesso que volta e meia me perco em amores que não existem.
A vida nos guia, as concessões são necessárias, o dia a dia cria os amores e desafetos, as perfeições são utopia, todos sabem, mas, hoje, é exatamente isso que eu quero: sonhar com um amor que não existe.
Em meio às minhas verdades incertas, desenho amores com caneta fluorescente na alma de quem só quer um.
Amor de fases na vida de pessoas comuns, que começam acreditando fidedignamente em seus alicerces e depois são surradas, aprendendo, na marra, que amar é viver e viver é tapa na cara.
Que nesses amores que procuramos dentro de nossas conchas medrosas encontremos a coragem para nos abrir sempre que um olhar de alma disposta passar por nós.
E, acredite, sempre passa