E pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço,
Recanto e despeço da magia que balança o mundo
Bailarina, soldado de chumbo
Um sorriso por ingresso, falta assunto, falta acesso, talento traduzido em cédula, e a célula tronco é Célula mãe solteira.
O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação
Pra dilatarmos a alma
Temos que nos desfazer
Pra nos tornarmos imortais
A gente tem que aprender a morrer
Com tudo aquilo que fomos
E tudo aquilo que somos nós
Que nesse encontro que acontece agora, cada um possa se encontrar no outro.
Até porque tem horas que a gente se pergunta, por que é que não se junta tudo numa coisa só