a chuva no charcotraça círculossem compasso
Na janela em frenteuma criança sorri falta lhe um dente
No rio, a canoapinta em verdeo seu reflexo.
teu corpo deitadoacorda desejosnão confessados
meus dedos olhosdesvendam sem pressadoces mistérios
O gato chinêsespera sentadopela sua vez
Ai como gritaao pisar o gatoa velha aflita
O gato tigreiroolha o sabiáque voa ligueiro
O gato no ciomia e remiacanta ao desafio
A bola bailao gato nem olhasalta e agarra
Na noite em silêncioo relógio presentemarca o passado
Olhar esquivocorpo ondulantesonho vivo
O pavão paradono parque sozinhoespera o chamado
O trigal maduroondula ao vento O corvo espera.
com mãos de heraenlaço teu corpooferto em espera