Durante esta vida já vi mais pessoas desaparecer por escolha própria do que pela expressão: Que a morte os separe.
Dizer que não conseguimos é simplesmente fácil, mas sequer conseguimos olhar para nosso interior e descobrir o que fazer e como fazer, queremos possuir um porto seguro, mas sequer notamos a tempestade se aproximando.
Amor.
Palavra esquisita essa, algo que ilude, algo que não se conhece, algo que se aprende.
E apesar de tudo, algo chamado amor, pequenos detalhes de felicidade que ainda estou procurando.
Em cada memória encontramos um pouco do que deixamos partir, dos amores que carregaram lágrimas para longe e das dores que provaram o verdadeiro instinto humano de superar.
Superar os medos e as rejeições, a promessa de que um dia todos julgaríamos viver, sem ao menos, olhar para trás.
Meu bem, você fez tantas idas e vindas, que acabei dando a volta no mundo com essa porcaria de amor.
E que bela porcaria.
É nossa luz, não nossas sombras que nos assustam.
Você precisa cavar fundo, muito fundo para descobrir o que realmente lhe faz feliz.
Hoje cedo eu li num jornal: a vida não é para todos.
Então, deixei ele de lado, deitei me num manto de frustração e refiz as palavras.
Logo após levantei me e refleti, e sob a manchete estava escrito: a vida é do tamanho dos meus sonhos.
Sempre me disseram pra nunca virar as costas para as pessoas.
Não faço isso, mas é sarcasmo, não é Os tiros e as facadas continuam vindo de todos os lados.