Eduardo de Paula Barreto

Se existir um remédio para viciados em leitura, ele deve vir sem bula.

Mães, mãezinhas, mamães
Merecem mais do que pães
Ou joias cheias de brilho
Precisam apenas ser amadas
E no colo suavemente embaladas
Como se mães fossem seus filhos.

''O desconhecido nos atrai,
Somos desbravadores desde o nascimento,
Chega um desafio novo quando outro se vai
Assim então o homem, mesmo gritando ai,
Troca o prazer do conforto pela dor do descobrimento''.

'Saudade é cavalo que não se doma'

A lágrima rega a planta da saudade.

''Guie se pelo bom senso,
Na ausência da face de Deus beije a do seu irmão
E assim se perceberá com o tempo
Que Ele não está fora, mas dentro,
Fazendo bater cada coração''.

Para não ter que me lembrar de você, jamais a esqueço.

A sua lembrança se acomoda entre as frações do tempo.

A música é maestrina dos devaneios

'Que a única dor da maternidade se restrinja à do parto'

Se amar o próximo
É um negócio
Difícil de ser feito
Não tem problema
Esqueça o amor, mas tenha
Pelo seu próximo, respeito.

'Quando entramos na vida de alguém, são duas histórias que ganham novos personagens'

Para a pessoa que se esforça em ver a beleza da vida, o grãozinho, ao invés de pipoca, é uma linda margarida.

A minha vida é um poema
Que tenta produzir sorrisos
O meu amor é a pena
Que registra os improvisos.

A poesia celebrou o nosso casamento sob o regime de comunhão universal de pensamentos