Delírio de paixão
Colherei de sua boca, o mais doce sabor,
Do mais lindo amor, que na certeza serás meu,
Amor que um dia provei, e até hoje dou valor,
Por todo o tempo que a vida me escondeu
Seus lábios carnudos e avermelhados, face lisa e morena,
Onde repousa meus lábios e o rosto acariciado com sua mão,
Vejo o brilho no seu olhar e o sorriso nessa boca pequena,
Envolvendo me no aconchegante labirinto da sua paixão
Apaixonadamente lançar me ei em sua direção,
Apreciarei com sabedoria as suas emoções finais,
Abraçar te ei causando a mais forte sensação,
Que nos conduzirá aos sonhos lindos e imortais
Amarei para sempre suas encantadas formas naturais,
Sua delicadeza fina, sua beleza e a sua doce malícia,
Que sempre me convenceram de modos informais,
E que me farão saborear da sua encantadora delicia
Ah! Se o coração pudesse de repente compreender,
Toda loucura que um amor poderia conter,
Quem sabe pudesse num momento de razão,
Entender ao menos a dor de uma paixão
Pensei que ao descobrir a verdadeira dor de amar,
Partisse viajando a ermo para nunca mais voltar,
Mas hoje pude entender que vale mais morrer de dor,
Do que viver sozinho perdido num paraíso sem amor
Quando o passado me escondeu, jamais pude imaginar,
Que adormecida, sobreviveria em meu pensamento,
Para quem sabe num longínquo futuro me apresentar,
E tatuarás em meu coração o mais louco sentimento
Entre tantas vírgulas, dois pontos e Reticências,
Muitas palavras à gramática não pode interpretar,
Porque nos levará as mais trágicas consequências,
Por não entender as mais variadas formas de amar
Du’Art 19 / 06 / 2016